Concurso para a cooperação científica entre Brasil e Portugal promove a criação de novas linhas de investigação


Bandeiras de Portugal e Brasil hasteadas

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), através da Casa de Oswaldo Cruz (COC) – Brasil anunciaram a abertura de concurso no âmbito do Programa de Excelência em Pesquisa Internacional da Casa de Oswaldo Cruz (PROEP-INTER 2025).

O concurso visa fomentar projetos de investigação colaborativa entre os dois países, com foco na criação de novas linhas de investigação, na formação de investigadores qualificados e no aprofundamento das parcerias institucionais. A mobilidade académica e a orientação de estudantes de pós-graduação também fazem parte das diretrizes deste programa.

Serão objeto de financiamento os projetos de investigação transnacionais selecionados que tenham um caráter inovador, realizados em rede de cooperação internacional e que incidam nos seguintes temas: Antropoceno, clima e saúde no arco temporal da longa duração (séculos XIX-XXI); Circulação de conhecimento no mundo lusófono (séculos XIX-XXI); Ciência e cidadania: diálogos com a sociedade; Memória como um direito. A submissão das propostas deverá ser feita até às 23h59 (hora de Brasília) do dia 30 de abril de 2025, na plataforma de candidaturas do CNPq.

Para mais informação sobre as candidaturas de entidades nacionais, consulte a página da FCT dedicada a este concurso.

Publicado em 25 Fevereiro 2025



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Ciência Aberta: FCT submeteu o primeiro relatório nacional sobre a implementação da recomendação da UNESCO


Fotografia de uma mão com uma orbe holográfica futurista que representa um repositório

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) submeteu à UNESCO o primeiro relatório nacional sobre a “Implementação da Recomendação de 2021 da UNESCO sobre Ciência Aberta”, marcando um passo importante na divulgação da Ciência Aberta em Portugal.

A Recomendação da UNESCO sobre Ciência Aberta, adotada em 2021, destaca o papel fundamental da Ciência Aberta como uma ferramenta para melhorar a qualidade e acessibilidade dos resultados e processos científicos. Este documento estabelece diretrizes e objetivos para transformar práticas científicas, incentivando maior colaboração, transparência e partilha de conhecimento.

Para a elaboração deste relatório, a FCT contou com a colaboração da comunidade científica, promovendo uma consulta pública que permitiu recolher e integrar contributos relevantes, enriquecendo o conteúdo e abrangência deste documento, já disponível para consulta no site da FCT.

O relatório aborda várias áreas prioritárias identificadas pela UNESCO, entre as quais de destaca a promoção de uma compreensão comum sobre os benefícios e desafios da Ciência Aberta. Sublinha ainda a criação de um ambiente político propício, que fomente práticas científicas mais inclusivas e acessíveis, bem como o investimento em infraestruturas e serviços dedicados à Ciência Aberta. A formação de recursos humanos, o fortalecimento da literacia digital e a capacitação de investigadores e profissionais, são também considerados pilares fundamentais para garantir o sucesso destas práticas.

Adicionalmente, o documento sublinha a importância da cooperação internacional e multissetorial para reduzir desigualdades digitais, tecnológicas e de conhecimento, promovendo a inclusão global no acesso à ciência.

Com esta iniciativa, Portugal reafirma a sua posição no movimento global pela Ciência Aberta, alinhando-se com os princípios estabelecidos pela UNESCO e fortalecendo o seu compromisso com o avanço do conhecimento e da inovação científica, tanto a nível nacional quanto internacional.

Publicado em 25 Fevereiro 2025



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